Em Casino Royale, o estreante agente 007 parte para a sua primeira missão. Já Quantum of Solace segue a linha da primeira missão deixada por terminar. Em Skyfall essa missão está passada e Bond está mais experiente. É nisto que quem vir este filme tem de se seguir, pois se esperam um seguimento de algo que possa ter ficado por contar, não vão ficar agradados.
Em relação à história, a verdade é que acaba por fugir demais aos dois filmes anteriores. Apesar dos objetivos de Bond em Quantum terem terminados, há certos pontos que ficaram por resolver e neste filme nada é referido. Se olharmos para Skyfall com de outra forma, podemos contar com uma história interessante que leva à criação do real James Bond dos tempos de Sean Connery.
Skyfall é um filme muito mais introspectivo, levando-nos a conhecer um Bond mais sentimental e agarrado ao passado. Mostrando-nos a passagem deste James Bond para o real agente secreto 007, ao serviço de sua majestade.
Daniel Craig volta a mostrar-se bem capaz de interpretar esta personagem icónica, ao nível ou até talvez em superioridade a alguns antecessores. É certo que dá um ar muito diferente aos filmes, mas não deixa de ser um ar de muito nível e cuidado. Acaba por se tornar um pouco estranho o fato de termos todas as personagens em torno de Bond mais novas que o próprio. Abre caminho para uma nova geração de filmes e deixa antever que brevemente Bond terá de ser passado para outro ator. Pois todo o restante elenco está apto para vários filmes da saga. Tudo suposições, a ver vamos!
Acabamos por ter um filme bom de James Bond, que mostra outro lado do agente e consegue, apesar de tudo, continuidade para a saga. Algumas faltas na história em relação a assuntos que ficaram dos anteriores dois filmes, mas que não deixam a história arruinada. Aliás, é uma história interessante e que nos faz conhecer melhor Bond e todas as personagens conhecidas da saga. Um filme a ver sem dúvida.
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