Transformers: O Último Cavaleiro


A saga Transformers sempre me puxou pelo espetáculo visual que proporciona. Sejamos sinceros, Michael Bay pode ser muita coisa e os filmes feitos por ele pode ser sempre uma grande dose de explosões, mas são sempre grandes espetáculos visuais. Efeitos fantásticos e muito bem-feitos. Algo digno de se ver em IMAX e posso desde já referir que o 3D surpreendeu-me muito neste filme. Uma boa experiência em 3D, com os efeitos bem montados e muito bem aplicados.

É raro, mas tive oportunidade de ir assistir na antestreia em Coimbra — Vá Cinemas NOS podiam proporcionar mais momentos destes aqui em Coimbra, também merecemos. — e com isso, a visualização foi em 3D, juntando assim à lista mais um filme visto neste formato. Têm sido poucos e sinceramente não penso que tenha perdido muito ao longo dos anos que esta tecnologia virou moda.

Mas falando do que realmente aqui interessa. Transformers: O Último Cavaleiro é o quinto capítulo desta franquia e o segundo capítulo da "segunda geração". Neste filme Michael Bay transforma um pouco o seu formato e cria aqui algo bem diferente em relação aos antecessores. Numa tentativa de criar uma história mais pesada e interessante, acaba por criar algo tremendamente confuso. Passamos o tempo todo a levar com informações novas relativas à história.

Está de regresso uma grande parte dos elementos da trilogia de Shia LaBeouf criando ainda mais dimensão em toda uma história que podia ser tão simples. Algo que eu tinha gostado no filme anterior era isso mesmo. Não complicou muito e apostou bastante nos Transformers, conciliando com uma história simples da parte dos humanos. Aqui são tantas informações novas que nos deixa numa tremenda confusão durante duas horas e meia, para que apenas no fim consigamos perceber que afinal a história era apenas aquilo.

Quanto ao elenco do lado humano, digo que prefiro bem mais estas entradas com Mark Wahlberg. Mais interessante e envolvido de forma lógica no meio da história. Laura Haddock é mais uma belíssima atriz que Bay adora introduzir na saga. Menos modelo que as anteriores, mas ainda assim lindíssima. Isabela Moner vem oferecer um lado menos adulto e com alguma importância. Depois não entendo o porquê de Josh Duhamel regressar, assim como Anthony Hopkins que tem aqui um papel algo estranho. Dois atores que podiam ser qualquer outro, que não iria fazer grande diferença no papel que representam.

Do lado dos Transformers temos algumas personagens novos bem interessantes, como o mordomo que, na verdade, não passa de uma cópia de C3PO, algo que no próprio filme é referido, mas consegue oferecer momentos bem divertidos no filme. E também aquele pequeno e fofinho robô da personagem que Isabela Moner interpreta. São duas adições interessantes e bem diferentes. O Megatron achei-o bastante estranho e diferente do que estamos habituados. Não gostei muito deste “vilão”.

Transformers: O Último Cavaleiro é um excelente filme de pipoca e com certeza oferece um bom serão de cinema. É um autentico espetáculo visual, cheio de efeitos especiais de luxo com cenas muito bem construidas para o 3D. A história tem demasiadas informações que acabam por não levar a grandes conclusões e ficamos apenas com uma certeza: O filme a solo do Bumblebee será na Segunda Guerra Mundial. Mais não digo. Se são fãs da saga de filmes Transformers, esta mais recente entrada no cinema irá com certeza agradar.
5.5
Transformers: O Último Cavaleiro
Assim Assim
Crocpoint
Escrito por:

Nascido em Coimbra, a residir bem perto e a estudar cá. Considero-me um geek, um devorador de filmes e adoro ler um bom Comic. Gosto de videojogos e adoro o mundo Nintendo. Tenho uma pequena coleção que vai desde a Mega Drive até à Wii U. Adepto quase fanático da Briosa e um assistente fervoroso no estádio.

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