A Floresta Misteriosa chega finalmente a Portugal pelas mãos da MEBO Games e com ele uma grande forma de colocar os mais novos a jogar. Antes de dizer muito mais, há que referir que este título é para um público infantojuvenil e quando experimentado com este público acabamos por perceber a verdadeira experiência. Quando recebemos esta novidade a primeira coisa que me veio à cabeça foi que este seria um ótimo jogo para me sentar à mesa com o meu irmão mais novo, que apesar de já ter experimentado jogos um pouco mais complexos, seria a forma mais direta de perceber as capacidade de A Floresta Misteriosa.
Este é um jogo ideal para idades dos 6 aos 8, excelente para famílias se reunirem com os mais novos e os introduzirem aos jogos de tabuleiro. Uma forma de testar a memória e a capacidade de gestão em grupo. Joga-se muito bem a dois, mas com certeza será igualmente divertido a quatro. A sua arte cartoonesca, completamente baseada na banda desenhada digital The Wormworld Saga, dá ainda mais força a este título e a rapidez com que terminamos cada jogo, leva-nos a ficar um belo bocado a tentar derrotar a aterradora Rainha dos Draconias. Daniel Lieske, artista da banda desenhada digital, coloca aqui o seu trabalho, criando uma coerência de arte que é capaz de colocar este jogo como uma companhia à sua obra literária. E volto a repetir, que se não conhecem, passem pelo site da saga Wormworld, pois terão já vários capítulos em português do Brasil, conseguindo assim entrar ainda mais na temática.
O jogo em si é bem simples. Temos um conjunto de cartas, que "montamos" aleatoriamente de forma a ter o nosso caminho pela floresta. Todos juntos vamos ver carta a carta, tentando decorar todos os símbolos presentes e, atenção, que só podem ver cada carta uma única vez. Passamos depois aos dados, onde cada jogador lançará os quatro e escolherá dois objetos, dos quatro, para fazer parte da mochila que levarão na viagem. Vai-se rodando até a mochila estar completa. Após isto, iremos de carta em carta, percorrendo a floresta, verificando se as nossas escolhas foram as corretas. Cada objeto da mochila, depois de usado, já não pode voltar. Se conseguirmos chegar à última carta e derrotar a rainha, vencemos. Se nos faltar um objeto saímos derrotados da nossa aventura. Dos jogos que realizamos, só o primeiro usamos o modo mais fácil, passando depois para o mais difícil e aí as coisas tornaram-se um pouco mais desafiantes, devido ao número de símbolos diferentes.
Este pequeno jogo pode ser bem divertido para a família ou para oferecer aos mais novos. Uma forma de transformar o tradicional jogo da memória numa aventura com uma arte que agradará os mais novos e com toda a certeza será mais divertido. Aliado à banda desenhada torna-se ainda mais interessante, pois encaixa todo aquele mundo de aventuras e dá uma base ainda mais fundamentada a tudo. A edição em si é bem bonita, com peças resistentes e grandes o suficiente. O desenho das cartas está completamente de acordo com a banda desenhada e todo o ambiente conseguiu ser bem traduzido para cima da mesa. Divertido, rápido e muito fácil de aprender. O Café Mais Geek aconselha este jogo aos mais novos. Boas aventuras n'A Floresta Misteriosa geeks!
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