Meninos e Meninas, bem-vindos a Rapture! Cidade subaquática com toques de Atlântida, tenebrosa e música démodé, para tornar tudo muito mais sinistro. Uma cidade com base na utopia de uma sociedade sem restrições morais ou ideias pré-concebidas: "Where the great would not be constrained by the small", e sim baseada em ideais espalhadas por todo o lado: Independência, Criatividade...
É o nosso primeiro jogo de bolinha vermelha, a partir deste momento quem ler será por sua conta em risco! (Uhhhhhh!)
Rapture é linda: Pessoas disformes por todo o lado, completamente dementes enquanto eu as mato violentamente com uma chave inglesa e raios que me saem das mãos. Existem meninas estranhas com uma atracção por mortos com as quais tenho de interagir, acompanhadas por seres metálicos que gostam de brocas para as defenderem. Caracteriza-se também por uma filosofia profunda, presente na sua ideia como na narrativa de todo o jogo.
Esta novidade fez-me apaixonar por toda a envolvente na qual a nossa personagem (o Jack) está inserida. Existe uma necessidade permanente de atenção à história do Jack como à história de Rapture. A concepção deste jogo é complexa, desde a nossa chegada a este espaço de terror até ao conflito final entre o livre arbítrio e o determinismo das nossas acções. À medida que avançamos na nossa aventura entendemos uma coisa, isto é um jogo de sobrevivência! Atenção ás munições e a todos os recursos que recolhemos. O bem mais precioso é o Adam, a essência genética que nos leva a transformar o corpo para sermos uma arma humana. Aqui podemos imaginarmos com todos os poderes que qualquer herói da Marvel ou DC possa ter (deixo à vossa preferência), mas o objectivo destas modificações era bem mais sério, modificar o nosso corpo nos aprimorarmos, "não constrangidos por moral, raça ou género".
Agora vamos ao que interessa: Destruição! A variedade de armas e a orientação que damos à nossa personagem na sua evolução é importante para o sucesso do jogo. Através das nossas transformações corporais podemos electrocutar, incinerar, congelar, distrair, tudo o que possam imaginar. Armas mais simples e enfadonhas temos pistolas, metralhas, chave inglesa, faltando só os bastões e matracas, pois o pessoal das barracas já lá estão!
Friso o tenebroso do jogo... Odeio filmes e jogos de terror... Os cenários, apesar da sua beleza de construção, são abravisos, tenebrosos (não paro de usar este adjectivo), sinistros, e nestes tive dois casos que me marcaram. Num nível fica tudo preto e luzes a piscar com pessoas dementes por todo o lado a quererem-me derrotar. Eu e a minha chave inglesa tratámos do resto. O outro foi um Boss, um médico todo avariado a fazer as suas experiências ao coitado que estava lá deitado. A forma como se contorcia e se revirava com aquela bata branca fez com que nunca fosse ao hospital com a mesma vontade, apesar de eu lhe ter dado o remédio para a tosse (hehehehe).
Não sendo o objectivo destas crónicas, pois como a rubrica indica, são crónicas e não críticas, seria injusto se não referenciasse que este jogo foi dos mais galardoados, estando em várias listagens de melhores jogos de sempre.
Deixo-vos a seguinte mensagem: Would you kindly play this game! Garanto que se jogarem irão entender!
Escrito por: Armando Mateus
Gamer dedicado, leitor apaixonado e escritor nos tempos livres. Fascinado por um todo produzido pela sociedade: a Cultura, o símbolo dos velhos e dos novos tempos!
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