E como o volume 2 desta saga está quase quase a chegar às bancas nacionais, chegou a hora de falar um pouco deste primeiro volume, que por acaso já foi lido vai algum tempo. Primeiro, esta banda desenhada é única. A partir do momento que começamos por desfolhar as primeiras páginas conseguimos perceber bem isso, mas primeiro, deixem-me escrever um pouco daquilo que aqui é retratado.
Nesta narrativa acompanhamos Laura e as suas aventuras para conseguir libertar Lucifer, ou Luci para os amigos. Sim, estão a ler bem, Laura consegue grandes ligações com o Panteão, que são um conjunto de doze pessoas que descobrem ser a reencarnação de deuses. Este grupo de jovens consegue alcançar uma fama imensa e poderes sobrenaturais, com uma condição terrível em troca, morrem em dois anos. Depois de Laura conhecer Luci durante um concerto, acabando esta última por ser presa depois de alguns momentos de grande ação, a história leva Laura numa aventura sem igual, tentando libertar Luci da cadeia, encontrando-se assim com os restantes deuses.
Este livro conta com uma enorme influência da música POP e também da mitologia, contando com uma diversidade de deuses e referências ligadas de forma, muitas vezes, bem direta a cantores famosos da nossa realidade. Contando uma história contemporânea, onde consegue destacar-se pela forma tão única como retrata esta mitologia.
Para mim há um aspeto muito importante nesta banda desenhada que se fez destacar dos demais. A sua cor. The Wicked + The Divine aposta numa arte única e com um estilo fantástico, que encaixa tal qual uma peça de lego na outra. Contando com uma palete de cores bem fortes e alucinantes, percorremos esta história de uma forma que a nossa visão é deliciada e que nos ajuda a ligar mais facilmente a todo o universo.
Uma ideia refrescante e inovadora, com uma boa dose de loucura para nos agarrar do princípio ao fim. É assim que podemos ver esta banda desenhada e podem ter certeza que no meio de toda a estranheza e confusão, virá muitos bons momentos retirados desta leitura. A sua seriedade e violência que contrastam e se destacam pelo estilo utilizado ajudam a uma maior imersão em toda esta aventura. Sem dúvida que o artista deixou aqui um marco na sua identidade e deixou-me ansioso para continuar a ler esta saga.
Este primeiro volume conta com uma bela introdução, encaixando e dando a conhecer as várias personagens da história. Da nossa parte só podemos dizer que recomendamos a sua leitura e que com certeza será uma experiência diferente daquilo que estão habituados. Apesar das suas cores fortes e até joviais, toda a trama encaixa num tom mais negro e violento, com ideias e muitas sequências bem pesadas. Um tom jovem-adulto, com momentos muito interessantes e uma narrativa bem construida. Para ler e desfrutar neste verão, ainda para mais quando o segundo volume está mesmo aí a chegar.
Não conhecia.. Não é bem o meu género de livro, mas parece interessante. :)
ResponderEliminarBeijinho
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Quem sabe não tens aqui uma surpresa :D É uma banda desenhada adulta e carregada de momentos fortes :) Vale a pena experimentar...
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