Este não foi o primeiro livro que li de Megan Maxwell. Normalmente os livros dela são divertidos, engraçados, com uma pitada de loucura e muitas vezes fala de assuntos que nos podem tirar completamente da nossa zona de conforto (ou não), dependendo dos gostos de cada leitor.
Quando à história de Príncipes (des)encantados, somos apresentados a um casal de origens um pouco diferentes. Sam é havaiano e órfão, enquanto Kate é de Nova Iorque e tem um seio familiar estável. Eles conhecem-se na faculdade, e como uma história de amor perfeita e linda, é amor à primeira vista e acabam casados e felizes, com duas filhas. Tudo parece perfeito, e Sam parece ser o homem que todas nós queremos, mas será que é mesmo? Só que não! É que o nosso querido príncipe afinal é um sapo muito feio e verde, que tem outra fêmea e sapinhos pequeninos!
Quando Kate descobre tudo, Sam pede mil perdões, mas como é normal, a esposa não o perdoa. No final, Sam pega nos seus filhos bastardos e leva-os para o Havaí com o seu irmão. A questão aqui é que a princesa deste livro também não é santa nenhuma! Sem spoilers, mas nem sei quem é o pior neste casamento, ele ou ela, e no final acho que o casal está muito bem um para o outro!
O livro para mim apresentou muitos problemas. Começamos pela narrativa. No início, tudo acontece a um ritmo muito rápido, num curto espaço de tempo são nos mostrados anos. Depois temos o outro lado da moeda, quando se descobre o segredo de Sam, a narrativa é chata, repetitiva e cansativa. As cenas repetem-se e nunca há evolução. Mas o que realmente me desmotivou foram as personagens. Nenhum deles me cativou. Todo o enredo estava mais virado para uma novela mexicana, cheia de drama e sem graça.
No final, andamos em círculos numa história muito mal contada e somos jogados em centenas de páginas à espera que Sam e Kate acabem juntos. Temos algumas histórias secundárias em que o irmão de Sam (Michael) e a irmã de Kate (Terry) tentam fazer a sua própria história de amor, mas também não convencem muito e a parte mais interessante do livro é a história de como Michael embarca na busca da sua família biológica, embora nos desvie muito do tema principal do romance.
Megan Maxwell quis falar sobre o facto que todos nós cometemos erros, que nem tudo que reluz é ouro, que temos de lutar pelo que queremos e que às vezes as segundas oportunidades são necessárias. Também oferece muitas informações sobre o Havaí e outras ilhas. A escritora trabalhou muito nos aspetos turísticos, nas paisagens, nos alimentos típicos, na história e nas tradições. A verdade é que, enquanto eu lia, só me apetecia fazer as malas e ir de férias para uma ilha tropical.
Em suma, a história não me deu para muito mais. Na minha opinião, umas 100 páginas eram suficientes para contar esta história, e se eu tivesse escrito este livro sobre as segundas oportunidades, acho que seria contada de maneira muito diferente!
Nunca tinha ouvido falar, fiquei curiosa. Beijinho
ResponderEliminarAinda não li nenhum livro dela (acho eu) mas quando ler pelos vistos não vai ser este.
ResponderEliminarhttps://www.sonhamasrealiza.pt/