Já imaginou como seria se o planeta fosse engolido por um imenso oceano? Foi o que João Nuno Azambuja imaginou. O escritor que conquistou os leitores portugueses com o romance histórico Os Provocadores de Naufrágios está de volta com Autópsia: uma arrepiante distopia de uma catástrofe há muito anunciada. O livro chega às livrarias hoje. O lançamento acontece amanhã, quarta-feira, pelas 18h30, na sede da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), em Lisboa.
A ideia é assustadora e reflecte um dos maiores medos da humanidade: o fim do planeta como o conhecemos. No mais recente livro de João Nuno Azambuja, a Terra sofre um cataclismo de proporções colossais e passa dos actuais cerca de sete mil milhões de habitantes, e uma área terrestre de aproximadamente 150 milhões de quilómetros quadrados, para apenas 11 milhões de sobreviventes, que coabitam numa ilha com 220 quilómetros quadrados. É esta a visão catastrofista de Autópsia, o romance mais arrepiante desta rentrée de 2019.
Mas há pior neste novo livro de João Nuno Azambuja. É que Autópsia, o nome dado à ilha que sobrevive num vasto oceano que tudo engole, não está segura e começa a sofrer constantes aluimentos. É aí que o pânico, a perversão e os «ópios do povo» se levantam e o ambiente se torna insustentável.
Quando a esperança num futuro para a espécie humana começa a desaparecer entre os venenos da sociedade, surge uma resposta inesperada que acende uma luz. Um rapaz surge num pequeno barco, rasgando as águas e os destroços do grande mar . De onde virá este jovem? Porque mantém ele a crença na humanidade? Nada sabemos, a não ser que vem de outra ilha e que traz consigo uma mensagem numa garrafa. Eis o mistério desvendado nas páginas desta aposta da Guerra e Paz para a rentrée de 2019.
Autópsia é uma obra que alia uma narrativa empolgante a reflexões essenciais sobre a saúde do nosso planeta e sobre as questões ambientais e climáticas que devem, cada vez mais, ser uma prioridade nas nossas vidas. É a continuidade da vida como a conhecemos que está em risco.
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