No segundo livro, Bella vê-se dividida entre dois universos fantásticos. O seu coração vacila perante um cruel dilema, escolher entre amores divergentes e intensos, cada um à sua maneira. A amizade e a sinceridade são colocadas à prova e a protagonista tem que optar por um lado, que irá decidir o seu futuro.
Dos quatro livros da saga “Twilight” este foi sem dúvida o que me custou mais a ler e o que apreciei menos. Talvez pelo facto de sentir demasiado a ausência de Edward durante todo o livro, visto que ele só aparece nos primeiros capítulos e nos últimos, enquanto no desenvolvimento da história é apenas referido, nunca aparecendo. Enquanto o vampiro perde destaque na narração, Jacob destaca-se como nunca no livro. Passa de uma simples personagem secundária para personagem principal e é a partir deste livro que começa o verdadeiro triângulo amoroso entre Bella, Edward e Jacob. Outra personagem que aqui ganha importância é a vampira Victória, deixando atrás de si um rastro de sangue e vingança.
No segundo livro é-nos introduzido os lobisomens, começando com histórias e lendas tornando o livro em si ainda mais misterioso. Assim, outras criaturas míticas se somam aos vampiros, levando Jacob a uma caminhada sem volta aos sigilos que envolvem a sua família e os seus amigos, especialmente o indecifrável Sam Uley.
O afastamento de Edward leva a protagonista a mergulhar o seu ser em um estado de completo vazio emocional, uma jornada árdua que, através da dor, a conduz inevitavelmente à maturidade. Bella entra numa espécie de depressão, afastando-se de todos os amigos, mas encontrando um ombro amigo em Jacob, que lentamente começa a curar as feridas do seu coração. Porém a nossa heroína anseia que o seu belo vampiro volte para ela.
É apresentado ao leitor, a espécie de “família real” dos vampiros, apelados de Volturis, sendo eles guardiãos da cidade de Volterra, localizada na Itália. Os seus três componentes - Caius, Aro e Marcus -, antigos companheiros de Carlisle, o líder do clã dos Cullen, acrescentam novos e mais estimulantes elementos à já complicada relação de Bella com Edward. São todos bastante sombrios e misteriosos, assim como maldosos. Caius é o que apresenta uma personalidade mais divergente, sendo que em certos momentos é totalmente maléfico e noutros chega a ser quase amável, tornando assim as suas decisões e ações um bocado imprevisíveis para o leitor.
É praticamente impossível deixar de navegar pelas páginas do livro até que finalmente se alcança, sem fôlego, as últimas palavras. O resultado é um livro de tirar o fôlego, inspirado, segundo a autora, em músicas do circuito alternativo, especialmente em bandas como Muse, Coldplay, Linkin Park, My Chemical Romance, entre outras. E a sequência, Eclipse, promete ainda mais.
Não sou fã da saga Twilight no cinema, mas nunca li os livros, aliás já recomendaram-me. Eu adoro tudo o que é relacionado com vampiros, mas sempre tive receio de ler, visto não gostar dos filmes. Gostei do fato da autora inspirar-se em músicas de bandas que eu adoro, como Muse ou Linkin Park :) Obrigado pela sugestão :)
ResponderEliminarBitaites de um Madeirense
Eu li os livros e vi os filmes todos e não tem nada haver.. Os livros são escritos na primeira pessoa, logo tens muitos pensamentos e sensações que um filme não consegue transmitir. Se és mesmo fã de histórias com vampiros e do fantástico aconselho-te a experimentar o primeiro volume da saga. Pode ser que gostes e que fiques interessado em ler o resto :)
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