No auspicioso início de um novo ano, a Guerra e Paz arranca com a publicação de O Vermelho e o Negro, de Stendhal, um livro que é mais do um livro, é a vida feita literatura. Inserido na colecção de Clássicos da Guerra e Paz, esta é uma obra que assume especial importância para a editora, uma vez que foi a última traduzida pelo seu habitual colaborador Rui Santana Brito, tradução que não chegou a terminar, por ter falecido, sendo depois concluída por Helder Guégués.
Obra-prima de Stendhal, pseudónimo de Marie-Henri Beyle, nascido a 23 de Janeiro de 1783, data que assinala 235 anos já em 2018, O Vermelho e o Negro lança bases importantes para o desenvolvimento do romance moderno, influenciando muitos dos grandes escritores contemporâneos, como Ernest Hemingway, que o considerava como um dos seus livros de eleição.
O vermelho e o negro de Stendhal
15x23
544 páginas
24,00 €
Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 2 de Janeiro
Guerra e Paz Editores
SINOPSE
Julien Sorel, o herói do romance, destaca-se como uma das criações mais complexas da história da literatura. Filho maltratado de uma família pobre, está determinado a escapar às suas origens. Muitíssimo inteligente, de espírito calculista, embora orgulhoso e por isso incapaz de fazer cedências, às vezes idealista e apaixonado, outras cínico e inclemente: vive numa insatisfação permanente. Falta-lhe experiência de vida, é ambicioso, mas não tem os meios para satisfazer essa ambição. Dividido entre a Igreja e o Exército, arrebatado por paixões eróticas, entre sonhos de glória e uma existência subalterna, acumula vitórias e sofre derrotas. Todas essas contradições levarão à tragédia.
SOBRE O AUTOR
Marie-Henri Beyle. Mais conhecido pelo seu pseudónimo Stendhal, nasceu a 23 de Janeiro de 1783, em Grenoble. Órfão de mãe com apenas sete anos, o pretexto de se matricular na École Polytechnique leva-o até Paris. Após ter integrado o exército napoleónico, alista-se no regimento em Itália. Com a queda de Napoleão, instala-se em Milão mas, por suspeita de espionagem, acaba por regressar a Paris. Foi nomeado cônsul francês em Trieste (1830) e em Civitavecchia (1831). Notabilizou-se como crítico, ensaísta e romancista: Histoire de la peinture en Italie (1817), Naples et Florence (1817), Do Amor (1822), Vie de Rossini (1824), Racine et Shakespeare (1823 e 1825), Armance (1827), Promenades dans Rome (1829). Dando primazia ao perfil psicológico e comportamental das personagens, o seu estilo declara-o como um dos primeiros praticantes do realismo. O Vermelho e o Negro (1830) e A Cartuxa de Parma (1839) consagram-no universalmente. Morre em 1842, em Paris, e obras autobiográficas, como Journal, Vie de Henri Brulard e Souvenirs d’égotisme, são já publicadas postumamente.
15x23
544 páginas
24,00 €
Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 2 de Janeiro
Guerra e Paz Editores
Julien Sorel, o herói do romance, destaca-se como uma das criações mais complexas da história da literatura. Filho maltratado de uma família pobre, está determinado a escapar às suas origens. Muitíssimo inteligente, de espírito calculista, embora orgulhoso e por isso incapaz de fazer cedências, às vezes idealista e apaixonado, outras cínico e inclemente: vive numa insatisfação permanente. Falta-lhe experiência de vida, é ambicioso, mas não tem os meios para satisfazer essa ambição. Dividido entre a Igreja e o Exército, arrebatado por paixões eróticas, entre sonhos de glória e uma existência subalterna, acumula vitórias e sofre derrotas. Todas essas contradições levarão à tragédia.
SOBRE O AUTOR
Marie-Henri Beyle. Mais conhecido pelo seu pseudónimo Stendhal, nasceu a 23 de Janeiro de 1783, em Grenoble. Órfão de mãe com apenas sete anos, o pretexto de se matricular na École Polytechnique leva-o até Paris. Após ter integrado o exército napoleónico, alista-se no regimento em Itália. Com a queda de Napoleão, instala-se em Milão mas, por suspeita de espionagem, acaba por regressar a Paris. Foi nomeado cônsul francês em Trieste (1830) e em Civitavecchia (1831). Notabilizou-se como crítico, ensaísta e romancista: Histoire de la peinture en Italie (1817), Naples et Florence (1817), Do Amor (1822), Vie de Rossini (1824), Racine et Shakespeare (1823 e 1825), Armance (1827), Promenades dans Rome (1829). Dando primazia ao perfil psicológico e comportamental das personagens, o seu estilo declara-o como um dos primeiros praticantes do realismo. O Vermelho e o Negro (1830) e A Cartuxa de Parma (1839) consagram-no universalmente. Morre em 1842, em Paris, e obras autobiográficas, como Journal, Vie de Henri Brulard e Souvenirs d’égotisme, são já publicadas postumamente.
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