Este livro de Jonuel Gonçalves é um retrato de Angola em 1959. Ou melhor, Jonuel Gonçalves começa por fazer um retrato – a fotografia tipo passe – da situação que a colónia portuguesa então vivia. Depois, recorrendo à imaginação, dá vida ao retrato, pondo em marcha pessoas, instituições, forças militares, ímpetos revolucionários, sempre com base numa premissa: e se tivesse acontecido assim?
Dia a dia, hora a hora, de 15 de Outubro de 1959 a 11 de Janeiro de 1960, acompanhe o desenrolar dos acontecimentos de uma história possível. São três meses que reflectem uma exploração de um cenário de guerra, um estudo de possibilidades diferentes, estabelecendo alternativas e contribuindo para consideração em actuações e atitudes futuras, perante desafios de alguma forma semelhante. Com uma Angola independente em 1959, teria sido muito o sofrimento poupado ao povo angolano?
E SE ANGOLA TIVESSE PROCLAMADO A INDEPENDÊNCIA EM 1959?
Jonuel Gonçalves
15x23
192 páginas
15,50 €
Não Ficção/História
Nas livrarias a 6 de Fevereiro
Guerra e Paz Editores
SINOPSE
Corria o ano de 1959 e a repressão abate-se sobre numerosos grupos nacionalistas angolanos, fazendo centenas de presos. A população está revoltada e surgem vozes a defender a luta armada. No final do ano, já vários grupos de jovens planeiam pegar em armas contra o colonialismo. À época, o poder militar colonial era fraco, mas a injustiça e a revolta, grandes. A intelectualidade começa também a ver com simpatia o recurso à força, tida como inevitável dada a vontade férrea de Salazar em manter as colónias. Contudo, a revolta só se daria pouco mais de um ano depois. Mas e se a rebelião tivesse acontecido em 1959? Jonuel Gonçalves, participante nesses acontecimentos, partindo do método what if? – e se tivesse acontecido assim? – consagrado sobretudo pela historiografia de língua inglesa, procura saber o que sucederia se esses jovens tivessem agido. Com uma Angola independente em 1959, seria muito o sofrimento poupado ao povo angolano? Dia a dia, hora a hora, acompanhe o desenrolar dos acontecimentos de uma história possível.
15x23
192 páginas
15,50 €
Não Ficção/História
Nas livrarias a 6 de Fevereiro
Guerra e Paz Editores
SINOPSE
Corria o ano de 1959 e a repressão abate-se sobre numerosos grupos nacionalistas angolanos, fazendo centenas de presos. A população está revoltada e surgem vozes a defender a luta armada. No final do ano, já vários grupos de jovens planeiam pegar em armas contra o colonialismo. À época, o poder militar colonial era fraco, mas a injustiça e a revolta, grandes. A intelectualidade começa também a ver com simpatia o recurso à força, tida como inevitável dada a vontade férrea de Salazar em manter as colónias. Contudo, a revolta só se daria pouco mais de um ano depois. Mas e se a rebelião tivesse acontecido em 1959? Jonuel Gonçalves, participante nesses acontecimentos, partindo do método what if? – e se tivesse acontecido assim? – consagrado sobretudo pela historiografia de língua inglesa, procura saber o que sucederia se esses jovens tivessem agido. Com uma Angola independente em 1959, seria muito o sofrimento poupado ao povo angolano? Dia a dia, hora a hora, acompanhe o desenrolar dos acontecimentos de uma história possível.
SOBRE O AUTOR
Jonuel Gonçalves. Lutou pela independência e democratização de
Angola, portanto, teve a maior parte da existência dividida entre o combate clandestino e os exílios.
Aproveitou estes para, aos solavancos, chegar até ao mestrado. Quando o fim das guerras angolanas do
século XX permitiu, fez o doutoramento. A partir daí dedicou-se à docência (agora numa universidade
brasileira), a escrever coisas diferentes das que escrevia nos anos de chumbo e a nomadizar entre
África, Brasil e Portugal. Publicou vários livros: A Economia ao longo da História de Angola (em Angola),
Café Gelado e Relato de Guerra Extrema (de ficção, em Angola e no Brasil). Em 2017, publicou, com a
Guerra e Paz, o romance A Ilha de Martim Vaz e Franco-atiradores, livro autobiográfico.
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