Foi no mesmo cantinho dos sonhos que tentámos, eu e o Mário, experimentar no Sábado da Convenção o novo Super Smash Bros. Ultimate. Olhámos para o stand do jogo, um impressionante número de oito consolas, máximo de quatro jogadores em cada, e um assustador número de trinta e duas pessoas a jogar ao mesmo tempo de cada vez... e faziam fila!!! Assim se nota o que as pessoas gostam de jogos em que nos podemos divertir a ver um amigo nosso a sofrer, à medida que o derrotamos gradualmente. Onde é que poderíamos ver o Mário a dar umas palmadinhas no Kirby, enquanto ele expulsa umas estrelinhas?
Para quem não conhece, Super Smash Bros. compila todas as personagens do Universo da Nintendo, onde elas lutam pela glória numa arena, em formato de plataformas, para conseguir o pódio! Ganhar é simples, enviar o adversário para fora da arena o máximo de vezes possível, e os ataques são só dois: um fraco e um forte. Temos a oportunidade de nos defendermos dos ataques, saltar e fazer alguns combos. Cada personagem tem os seus ataques e as arenas são todas retiradas dos mundos mais característicos de cada personagem. Cada ataque bem sucedido causa uma percentagem de dano ao adversário, e quando esse dano se torna incomportável, basta um espirro da Peach para o pôr a voar!
No Sábado foi impossível experimentar aquele que é considerado o mais completo Super Smash Bros. até agora. Domingo finalmente consegui jogar com o Ed, o Mário e o Pedro. Se existe algo de notável a dizer sobre este jogo é: Conseguiste mais uma vez! No meio de uma “cacófonia” de lamparinas, açoites, martelos (Kirby uma criatura fofinha!), cambalhotas supersónicas (o Sonic estava lá!), Charizards e Squirtles (O que raio o Ash estava a pensar!), não se percebeu quem dava “tau-tau” a quem, e no final era sempre uma surpresa quem ganhava… pela margem mínima… EU! É verdade que quando não ganhava ficava sempre no pódio! Foi extremamente divertido e tentámos aguentar o máximo no stand, o direito a dois jogos aplicava-se… quando estava fila! No final da Convenção, ao fim de tantas fotografias, entrevistas, eventos, todos mereciam o seu tempo de lazer. Este jogo mostrou na perfeição o que significa um jogo de família e amizade.
Com gráficos tremendos e uma quantidade imensa de personagens jogáveis, ver arenas que se viram, desfazem-se, comboios que atropelam personagens e as vantagens pelos itens em campo, fazem que seja para mim o jogo do ano para a Nintendo. Demonstram mais ma vez o que faz esta consola especial e esta marca estar sempre nos nossos corações, conseguir de forma simples que a diversão e a amizade se unam num só! Também o facto de ser Super Smash Bros. diz tudo, pois como tantos tenho recordações excelentes deste jogo, na Nintendo 64. Como era bom ver o Bowser dar um “malhuço” ao Mário, imaginando a Peach a chorar num cantinho enquanto aquele mostrengo verde cuspia fogo por todo o lado! Fez as delícias de vários convidados em aniversários, a jogar pela tarde fora, com a regra consensual do “roda bota fora”!
Por momentos creio que foi isso que aconteceu naquele stand sobre o olhar atento de uma senhora responsável por cuidar daquele espaço, e de outros que foram chegando para experimentar este título. No meio de milhares, emergimos os quatro num mundo onde fomos só nós, a consola e o jogo. Vibrámos e gritámos, e como ganhei a maior parte das vezes, (na realidade só venci duas…), festejei como se fosse a maior vitória da minha vida!
Um dia quando for pai de família, tenho a consola e o jogo obrigatório para ensinar aos meus filhos o significado da palavra divertimento e companheirismo, ele que saia rapidamente que nós cá estaremos para o jogar!
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