Virou moda refazer os contos de fadas em tempos modernos, sendo este o conto da Bela Adormecida.
Talia é uma princesa mimada e entediada pela vida que tem, que desde que tinha idade suficiente para entender o que as pessoas lhe diziam, era avisada para evitar fusos, por causa de um feitiço que ela sofreu durante o seu batismo. Talia, na verdade, nem sabe como se parece um fuso, já que todos os objetos foram banidos do país, mas no seu décimo sexto aniversário, a princesa vagueia pelo palácio, experimentando vários vestidos com o objetivo de encontrar o perfeito para o seu baile de aniversário e encontra uma velha senhora que a deixa brincar com o seu objeto de fiação interessante e desconhecido para Talia, ou seja, um fuso! E assim, a princesa e todo o reino de Euphrasia (ao lado de Bélgica) adormecem e o país desaparece do mapa.
Trezentos anos depois, o adolescente americano Jack está em férias pela Europa durante três semanas, com todas as despesas pagas. Ele, na verdade, não aprecia o quão sortudo é, e quer voltar para casa. Ele e seu amigo escapam da turnê programada e quando vão para uma praia, encontra uma sebe muito espessa que esconde Euphrasia, conseguindo ultrapassar a e encontrar o palácio real. Jack encontra a princesa adormecida, e está impressionado com a vontade enorme de beijá-la. O seu beijo, tal como conta a história, acorda Talia, e como a magia diz que só o beijo do amor verdadeiro poderia despertá-la, Talia deduz que o cavalheiro estranhamente vestido deve ser o seu verdadeiro amor, quer ele queira ou não.
O resto do reino também acorda, e os pais de Talia não muitos felizes por perceberem que estão a 300 anos longe da sua época. Eles culpam Talia apesar de a jovem não ter a culpa, porque a magia seria inevitável. A princesa obriga Jack a levá-la com ele e partem a caminho dos EUA. Jack quer levar Talia principalmente para irritar os seus pais, já que ele sente que os seus progenitores não se importam com ele e nunca estão lá para ele, enquanto Talia só quer ver o mundo e ser uma rapariga normal, depois de ter sido extremamente protegida durante os primeiros 16 anos de sua vida.
Ambos os protagonistas começam a relação num ambiente bastante antipático, mimado e egocêntrico, mas ao longo da história, eles forçam o outro a ver o mundo de diferentes maneiras. Jack introduz Talia à tecnologia moderna, aviões, telemóveis e cachorros-quentes, enquanto Talia mostra a Jack que, ouvindo as pessoas ao seu redor, e talvez comunicando com elas em vez de afastá-las, ele pode aprender alguma coisa, e, possivelmente, resolver alguns dos seus problemas que o tem frustrado e irritado, como por exemplo, a sua relação com os pais.
Para além A Kiss in time, a autora escreveu Beastly, muito conhecido por ter sido transformado num filme. No geral, eu achei A Kiss in Time uma divertida maneira de recontar a Bela Adormecida. É uma leitura muito rápida e leve. Embora não seja o melhor livro do mercado, é satisfatório. Fãs de outros livros de Alex Flinn, ou de releituras de contos de fadas devem dar uma oportunidade a este!
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