Super Dragonball Heroes - World Mission


Super Dragonball Heroes - World Mission é o primeiro jogo deste formato a sair do solo japonês e é bastante diferente do que estamos habituados a jogar nesta franchise.

Este jogo foi criado há nove anos, no Japão, tendo como título original Dragonball Heroes. Ao longo destes anos, o jogo tem tido várias expansões, acrescentando assim mais conteúdo, desde personagens novas, mais história, entre outras coisas.

No seu país de origem, o jogo funciona através de máquinas arcade (algo já morto em Portugal, mas com muita fama no Japão) e para podermos jogar, precisamos de um cartão especial que funciona como um cartão de memória para podermos guardar o nosso progresso, mais sete cartas iniciais incluindo uma carta-avatar, que será a nossa personagem durante o jogo.

Como repararam, falei em cartas, portanto, Dragonball Heroes não passa de um jogo de cartas interativo. Cada deck contêm sete cartas, todas elas personagens, e através de um conjunto  de interações que elas podem ter umas com as outras e com o uso de certos objetos, podemos atacar, aumentar o poder ou defender. Portanto, têm de ter em atenção as cartas que escolhem, pois basta uma para perderem o jogo. Para além disto ainda está presente o factor sorte. Basicamente este jogo é um Yu-Gi-Oh! com mais estratégia e um nível de complexidade muito maior. Outra maneira de conseguirmos cartas, pode ser através de booster box, booster pack e também através da própria máquina.

Recentemente, mais propriamente na semana em que estou a escrever este artigo, o jogo foi lançado para a Nintendo Switch e para o PC a partir da Steam, e como grande fã desta enorme saga, não consegui resistir e comprei-o. Ao início, o que me saltou logo à vista foram os gráficos. Para quem está familiarizado, pode compará-los ao título da PS2: Dragon Ball - Budokai 3. Em termos de jogabilidade, é exatamente igual à versão arcade, mas em vez de utilizarmos as cartas para fazermos alguns movimentos para atacar, usamos os joy cons, isto, em combates por turnos.

Mas afinal qual é o objetivo do jogo, mais propriamente do modo de história, que é a grande novidade desta versão? Muito simples na verdade. Com o nosso personagem e com a ajuda dos nossos guerreiros preferidos e alguns criados de raiz propositadamente para este jogo (ou seja são personagens não canónicas), temos que salvar o mundo do "Dragon Ball" das forças do mal. Não se preocupem, o jogo é demasiado grande para se preocuparem só com este modo, havendo 1160 cartas para colecionar; o modo arcade, onde podem adquirir bilhetes para fazer summons; apanhar as 7 bolas do dragão, torneios offline e o modo online, que é um meio bastante competitivo. Também é possível criarem as vossas próprias cartas e usá-las em combate.

Tive que pensar muito seriamente se iria escrever sobre esta parte, mas como é importante para pessoas que como eu gostam de jogar, então cá vai, o preço do jogo.

Muitos devem concordar que 60€ por um jogo destes é demasiado puxado para as nossas carteiras. Eu também concordo, acho que vinte euros mais barato ficava perfeito, mas temos de ter em atenção o seguinte. Para podermos jogar na máquina no Japão, o valor a pagar é de 100 ienes, que equivale a 0,80€. Barato certo?! Nem por isso, porque terão de pagar mais 0,80€ por cada carta que queiram adquirir na máquina, e se formos aos quiosques muito provavelmente sai mais caro. Na versão atual, o jogo traz 1160 cartas, mas no Japão existem muitas mais. Basta pensar na quantidade de dinheiro que iríamos gastar só para tentar, (já não digo conseguir, mas sim tentar) colecionar todas. Aqueles 60€ já soam melhor certo? Ou seja, na consola temos 9 anos de conteúdo apenas num jogo.

Espero que tenha ajudado todos os fãs indecisos e ter-vos deixado com o bichinho e que queiram experimentar este divertido jogo.
Mário Torres
Escrito por:

Entusiasta no que diz respeito a anime, desporto, e quando estes dois se juntam… Adoro um bom filme, independentemente do género, e claro adoro videojogos

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