Novidades literárias da Guerra & Paz


O LIVRO DOS GATOS de Cláudia Cabaço
No mês em que Grumpy Cat, a gata mais famosa do mundo, faleceu, a Guerra e Paz, Editores, publica um livro dedicado aos felinos que marcaram a história da humanidade. O Livro dos Gatos, assinado por Cláudia Cabaço,apresenta-nos os gatos mais célebres e conta-nos, por exemplo, a história da gatinha «mal-disposta», mas também a de alguns dos seus companheiros que deram as suas sete vidas para fazer do mundo um lugar melhor. O livro é o quinto da colecção Livros CMTV, e chega às livrarias e bancas de todo o país no próximo dia 29 de Maio.

Independente, eternamente indomável, imprevisível. Pode não parecer uma descrição de um animal doméstico, mas o facto é que é. O gato é um animal muito especial, que, após séculos de adaptação ao humano, mantém bem vivo seu instinto felino. Mas não é por isso que não é, a par do cão, um dos maiores amigos do Homem. Sim, porque os caçadores irreverentes, que destroem cortinas e sofás, também são os mestres do «ronronar» ao colo e das brincadeiras mais divertidas.

Seguindo esse repto de amizade e companheirismo, Cláudia Cabaço decidiu arregaçar as mangas e pesquisar as histórias mais incríveis de gatos que mudaram o mundo. As conclusões do trabalho da autora resultam n’O Livro dos Gatos, um autêntico manifesto do amor felino. Um amor capaz de salvar vidas, vencer furacões, sobreviver a guerras e pressentir algo de mau. Conheça os heróis por detrás destas histórias.

O Livro dos Gatos é o segundo de Cláudia Cabaço editado pela Guerra e Paz, Editores, precedido por O Pequeno Livro dos Cães Mais Famosos, publicado na rentrée do ano passado.

Esta é a quinta obra da colecção Livros CMTV*, resultante da parceria entre a Cofina e a Guerra e Paz, Editores. O livro chega às livrarias no próximo dia 29 de Maio, mas já se encontra disponível para pré-venda no site oficial da Guerra e Paz.


AS TUAS PIADAS de João Paulo Rodrigues
Porque é «de pequenino que se torce o pepino», a Guerra e Paz, Editores, vai ajudar os mais novos a tornarem-se os próximos humoristas a encher salas e teatros de gargalhadas. Como? Com o livro As Tuas Piadas, que promete provocar horas de riso, partidas saudáveis e aprendizagem. Sim, porque a rir também se aprende. 

Ritinha, Luisinha, Santiago e Manelinho: os protagonistas de As Tuas Piadas, o mais recente livro de humor infanto-juvenil, que se tornarão os novos amigos dos seus filhos e educandos. Serão eles os responsáveis por proporcionar, aos mais novos, horas de leitura, gargalhadas e novas piadas, que irão fazer sucesso no recreio da escola. Talvez, quem sabe, não serão também estes quatro petizes uma inspiração para futuros humoristas que distribuam sorrisos tanto pela Internet, como pelas salas e teatros de Portugal. Até os youtubers já estão a tomar nota de algumas!

Sagazes, criativas, de rebolar a rir, as piadas deste livro fazem-se acompanhar por adivinhas geniais, que irão fazer as delícias de toda a família. Sabe como é que se chama um elevador no Japão? E quem é que deita a língua de fora quando lhe apertamos o rabo? Se não sabe, pergunte às personagens de As Tuas Piadas, só elas o podem ajudar.

Este é o terceiro livro de piadas editado pela Guerra e Paz, Editores, antecedido pelos títulos: As Piadas do Jotinha do comediante e apresentador de televisão João Paulo Rodrigues, e O Livro das Piadas para Rir Sem Parar, seleccionadas uma a uma pela equipa da editora.


E SE RECOMEÇÁSSEMOS PELA CULTURA? de Jean-Noël Tronc
E Se Recomeçássemos pela Cultura? Mais do que uma interrogação, esta é uma proposta que, segundo o francês Jean-Noël Tronc, urge ser implementada pelo Parlamento Europeu. A incompreensão que muitas vezes Bruxelas mostrou na forma como relacionou a cultura e o digital afastou muitos artistas da União Europeia, que não os soube cativar, apesar das suas realizações.

Ao contrário das grandes potências, que vêem na cultura um pilar da economia, coesão social e influência externa, «a União Europeia inves­tiu demasiadas vezes contra a cultura, em nome da revolução digital ou por indiferença a respei­to do potencial das suas indústrias culturais» aponta Jean-Noël Tronc no ensaio E Se Recomeçássemos pela Cultura?, que acaba de editar.

Para o presidente da SACEM, a Europa deve fazer valer a sua soberania em defesa da cultura, independentemente dos interesses dos gigantes da tecnologia.

Ainda assim, o autor, que inclusivamente começou a sua carreira na área da informática, aponta no livro a utilidade e mais-valia das novas tecnologias. Para o presidente da SACEM, a conjugação do digital com o desenvolvimento da indústria cultural, são essenciais para reerguer e fortificar o projecto europeu.

«Como indica o nosso lema, Unidos na Diversidade, a nossa incrível diversidade cultural é o que, des­de logo, constitui a nossa força e o que produz a atracção que a Europa exerce sobre o resto do mundo» explica Jean-Noël Tronc, que, sempre numa toada combativa, aponta propostas muito concretas para superar a crise europeia.


ASSIM ESCREVIA BENTO KISSAMA de Carlos Taveira
Depois do impressionante relato do cativeiro político vivido em São Paulo, Prisão de Luanda, o escritor angolano Carlos Taveira (Piri), radicado no Canadá, está de volta com um novo romance, Assim Escrevia Bento Kissama. Denso, erótico e crítico, o romance, passado entre Angola e Portugal, conta a história de um ex-combatente da Guerra Civil Angolana que metralha memórias num teclado de computador. 

Está dito, Bento Kissama, o improvável, errante e transumante herói deste livro, é um ex-combatente das FAPLA. Disparou obuses e matou sem vontade. Acompanhamos as suas derivas na Guerra Civil angolana e acompanhamos o desencanto com que vem refugiar-se em Portugal, no barlavento algarvio. O protagonista de Assim Escrevia Bento Kissama, o novo romance de Carlos Taveira, faz-se acompanhar por uma aguardante velhíssima e um teclado, no qual dispara as suas memórias. São assombradas lembranças da guerra em Angola, onde se bateu, combatendo o invasor sul-africano, a UNITA e a FNLA.

Atormentado pela morte de um amigo de infância, Bento Kissama decide rumar a Olhão, onde construiu uma fortuna sem grande esforço, num albergue comprado com dinheiros lavados e onde engorda e seduz turistas. Isto até começar a trocar cartas com uma sul-africana branca, cujo irmão foi abatido, e de cujo cadáver Kissama recolheu cartas e fotos que lhe reenviou. O diálogo, as acusações, a violência, o desespero dessas cartas oferece ao leitor um dos momentos mais dramáticos e em carne viva da literatura pós-independência que em língua portuguesa já se escreveram.

Quem matou e quem na guerra mata, porque mata? Pode o soldado que mata reencontrar, cara a cara, quem chora a horrível perda de um irmão de 20 anos? Haverá redenção e reconciliação possível?

Para recuperar a sua sanidade, Bento Kissama desaparece, deixando para trás manuscritos comprometedores. Gilberto, um jornalista ao serviço de uma editora, esquadrinha-lhe as memórias e vai no seu encalço. Quem é verdadeiramente Bento Kissama? Onde estará? Conseguirá Gilberto encontrá-lo e publicar o livro?

Este é Assim Escrevia Bento Kissama, livro de guerra, cama, desespero, embriaguez, para se devorar sem interrupção da primeira à última página.
Cristiana Ramos
Escrito por:

Dividida entre o mundo da Ciência e o mundo Geek. Viciada em livros e viagens. Espectadora assídua no cinema, especialmente se aparecer um certo Deus com cabelos loiros. Adora filmes de terror. Louca por cães, mas eles são tão fofos! Romântica incurável (apesar de não admitir). Fã de Friends e Big Bang Theory.

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