Neste dia tão especial, recebi uma mensagem intimidativa, com o seguinte: “Olá, o teu artigo devia ter saído ontem…”. Quando a Cris envia uma mensagem destas só quer dizer o seguinte: “Ou escreves, ou parto-te todo!” Eu ri-me imenso, pois acho que é a primeira vez que isto me acontece, e escolhi um jogo que me faz lembrar um bom derby, World Cup Itália ’90!
Este jogo tem história de vários embates, cheira a clássico, entre mim e um primo meu que vinha de França para esgrimir comandos, Cristophe! (Espero ter escrito bem!)
O título em si diz tudo, é um jogo de futebol que se debruça precisamente sobre o Campeonato do Mundo realizado naquele ano, no País das Pizzas e dos Ferraris!
O jogo corre às mil maravilhas, com algumas especificidades em relação a todo um outro conjunto de títulos existente! Mal começamos e somos recebidos no Menu inicial, onde existe um senhor que manda um grito esquisito e também grita golo de forma esquisita durante as exibições, percebemos que estamos ali é para jogar, nada mais, nada menos! São três únicas opções: World Cup, Test Match 1P, Test Match 2P. Entramos no World Cup e somos presenteados com um Mapa Mundi, onde estão coloridos todos os países que poderemos escolher para tentarmos conquistar o troféu, e em bege aqueles países não elegíveis onde infelizmente Portugal se encontra. Os grupos são sorteados e as equipas vão a jogo. Consoante as tácticas, ainda temos hipótese de escolher quais os felizardos que vão para o campo, tendo em atenção os seus atributos de ataque, defesa, corrida e capacidade de remate, nas respetivas secções de defesa, meio campo e ataque da equipa. Também no início podemos verificar as estatísticas de atributos gerais das seleções, para assim escolhermos aquela que nos dá a melhor hipótese de sermos bem-sucedidos.
Em jogo jogado, toda a Acão decorre por cima dos jogadores, e quando digo por cima é mesmo na vertical, a olhar para o escalpe dos senhores, como se estivéssemos a jogar futebol de botão! A sobrevoarmos todo o campo em drone, tenho de referir os gráficos, pois o movimento da bola, especialmente como ela aumenta e diminui aquando dos “pífaros” para o ar são excelentes! A essa boa capacidade adiciono a jogabilidade! É extremamente divertido pois não nos fartamos de dar pontapés na bola, e para além disso a forma mais fácil de tirar a bola ao adversário é… rasteirar! E se fazer uns carrinhos se torna a melhor forma e mais efetiva de tirar a bola ao adversário, o que dizer do árbitro? Que eu me lembre não existem faltas! É tudo ao molho e muita Fé em Deus! Do lado direito do ecrã toda a acção é acompanhada com o apoio de um campo de futebol para dar toda a movimentação dos jogadores.
Com bola para a frente e cacetada com fartura, foram feitos muitos derbys, onde ou ganhava eu ou o menino francês, que se aborrecia por ser mais novo e portava-se mal por perder, ou eu perdia e queria jogar de novo… para ganhar!
Este título só o tive anos depois, quando comecei muito seriamente a colecionar, por uma prenda de anos do Ed. Mal o recebi jogámos umas vezes isto em casa dele e ele confirmar o tanto de Arcada e de divertimento que este jogo tem!
Em dia de Taça de Portugal, deveras mais importante do que qualquer Campeonato do Mundo, resta-me desejar que ganhe o melhor, mas acima de tudo, o Sporting Clube de Portugal!
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