Editora Coolbooks traz novidades quentinhas!


Francisco Carvalho inspira-se na Europa dos dias de hoje para confrontar o leitor com uma sociedade abalroada pela crise dos refugiados e pelo crescimento do sentimento xenófobo. 

Numa Alemanha que abriu as portas a um milhão de refugiados em apenas um ano, as reações racistas não se fazem esperar e um assassino em série começa a matar muçulmanos. É neste cenário que Francisco Carvalho desvenda Os crimes de Hamburgo, o seu policial de estreia,com o selo da Coolbooks.

Num ambiente invernal, húmido e cinzento, Os crimes de Hamburgo transporta o leitor para uma metrópole portuária onde a investigação desses assassinatos promove uma corrida contra o tempo em que se cruzam as vidas de vários personagens direta ou indiretamente relacionados com os crimes: uma investigadora veterana a quem as respostas para os casos surgem de forma inesperada e intuitiva, um jovem detetive, um experiente jornalista de investigação português, uma colaboradora de um projeto de media xenófobo e populista, um jovem refugiado sírio ou um bósnio traumatizado pelo assassinato da sua família.

Com uma temática atual e fazendo uso do conhecimento que acumulou ao longo dos dois anos em que viveu parcialmente em Hamburgo, o autor faz o retrato de uma sociedade em crise, incapaz de responder à crise dos refugiados e tomada por uma crescente xenofobia, num policial rico e capaz de manter o suspense até ao final.

SOBRE O LIVRO
Em Hamburgo vivem-se dias de grande apreensão, com o assassinato misterioso de refugiados oriundos de países muçulmanos. Anna Ostmann, a veterana detective encarregada da investigação destes crimes, debate-se com um problema maior: a perda da lucidez e o aproximar da loucura.
Numa corrida contra o tempo, cruzam-se as vidas de vários personagens: Gerhard, um polícia recém-chegado ao departamento de homicídios; Richard e Elise, cujo casamento recente é posto à prova pela colaboração de Elise no projecto incendiário de um magnata da comunicação social, em cruzada contra o Islão, e pelo papel de Richard à frente de uma obra no porto de Hamburgo condenada ao fracasso; Nabil, um jovem refugiado sírio, que ao dar os primeiros passos numa nova vida cheia de promessas, se vê envolvido em algo pior do que os terrores de onde fugiu; e um homem que aterrou em Hamburgo na véspera do primeiro homicídio com um propósito desconhecido.
Todos eles estão directa ou indirectamente relacionados com os assassinatos... e cada um, à procura de um desenlace favorável, terá de enfrentar os seus próprios demónios, por vezes ainda mais terríveis do que o assassino dos refugiados, cujo rosto Anna Ostmann vislumbra nas profundezas das águas.

SOBRE O AUTOR
Francisco Carvalho. Nasceu em 1978. Vive actualmente em Lisboa e é advogado. Neste romance - o primeiro que publica - inspirou-se num período entre 2017 e 2018, durante o qual viveu parcialmente em Hamburgo. Depois desta estreia, e da dificuldade finalmente superada de escrever um romance, espera vir a publicar muitos mais, porque tem várias histórias para contar.


Encontros, reflexões, amor, desapego e obsessões no quotidiano de uma mulher tão delirante e tão próxima de quem a lê. Gabriela Relvas transformou pensamentos, sentimentos, devaneios e expetativas que formigavam na sua mente em crónicas autobiográficas nas quais partilha com os leitores o seu processo de crescimento pessoal, desde que entrou na casa dos 30. Da reunião desses textos nasce o seu livro de estreia, A Ilha da Formiga.

Conhecida dos espetadores televisivos por ter interpretado a jornalista Raquel Sarmento, na telenovela Belmonte, da TVI, dedicou cerca de metade da sua vida ao espetáculo e ao entretenimento. Em 2015, deu espaço à reflexão e resolveu partilhar os episódios e pensamentos do dia a dia no blogue A vida em play, onde publicou alguns dos textos que compõem este volume.

Para Gabriela Relvas, A Ilha da Formiga serviu-lhe e ainda serve como exercício. Aos leitores, a autora deseja que sirva como um compêndio de sabedoria sobre as mulheres, como um espelho de delírio e de normalidade e, sobretudo, como inspiração para uma vida liberta de pressões e obsessões.

A festa de apresentação, que se adivinha tão informal e bem-humorada como as 222 páginas de A Ilha da Formiga é no dia 15 deste mês, a partir das 22:00, na Cafetaria do Parque Ambiental do Buçaquinho, em Cortegaça, Ovar.

SOBRE O LIVRO
Deixem-me voltar ao narrador, na tentativa de não me parecer tão eu e ficar mais à vontade para me falar. Talvez por nada particularmente emocionante acontecer, ela conta que aconteça. Então, à mínima oportunidade, elabora. A Ilha da Formiga estava-lhe atravessada! "Um nome cheio de potencial para ser uma vida inteira!"
Uma vida inteira aconteceu-me enquanto escrevia. Juntei um mais um. A Ilha da Formiga, um nome extraído do café das oito da matina, enquanto comia pão de alfarroba com azeite, que mais sabia a chocolate. Noutros cafés, outras coisas. Aconteceu-me a Helena, com a música espanta-merdas perfeita a provocar-me o ouvido. Invadiram-me Bestas, Dias de Glória e de Desapego. E dias em que o amor foi Amoras. O narrador nem sempre foi preciso. Aconteceu com o tempo. O tempo tolda-nos os pensamentos ao mesmo tempo que nos põe nus.
Naquela manhã, o nome Ilha da Formiga vestiu-me. Pôs-me pronta. Talvez dê nome a isto, pensei. Este estado de isolamento com mil pensamentos trabalhadores cheios de fome de voz. Alguns a fazerem-me cócegas, outros a foderem-me o juízo. É que isto de viver vai-nos às emoções.

SOBRE A AUTORA
Gabriela Relvas. Nasceu no Porto, em 1983. Natural de Esmoriz, licenciou-se em Comunicação Social na Escola Superior de Educação de Coimbra e concluiu o ano intensivo de formação de atores da In Impetus, em Lisboa. Aqui fez musicais, teatro, séries televisivas, telefilmes, novelas e abraçou a comunicação como apresentadora. Fez programas dedicados à cultura (Beat Generation, TVI24), entretenimento (Giro, Record TV) e economia (EDP On TV). Com mais de duas mãos cheias de anos a viver na capital, regressou a Esmoriz. No Porto, fez a primeira longa metragem (Sefarad, 2019) e continua a trabalhar como atriz e apresentadora. A Ilha da Formiga é o seu primeiro livro, que começa a ser escrito em 2015, quando cria o blogue A Vida em Play. É daqui que nasce a grande maioria das crónicas autobiográficas que o preenchem e percorrem os anos de 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019.

Cristiana Ramos
Escrito por:

Dividida entre o mundo da Ciência e o mundo Geek. Viciada em livros e viagens. Espectadora assídua no cinema, especialmente se aparecer um certo Deus com cabelos loiros. Adora filmes de terror. Louca por cães, mas eles são tão fofos! Romântica incurável (apesar de não admitir). Fã de Friends e Big Bang Theory.

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