
Bem, com a Sony a dar grandes cartadas no cinema, principalmente com a situação delicada que estão, esta é uma das áreas onde mais dinheiro consegue fornecer à empresa. Este Passageiros foi uma aposta para o final do ano passado que pretendia oferecer uma experiência um pouco diferente. Quando vi as primeiras imagens e o primeiro trailer, imaginei algo ao estilo de Interstellar e The Martian, mas as coisas não correram assim tão bem.
É preciso ver que os trailers mostraram e deram a entender a muita gente uma dose de mistério enorme que iria ser explorada durante toda a longa, mas eu desde o inicio do filme que não estava a espera de assim tanto, sempre pensando que talvez o filme me pudesse surpreender.
Isto é um pouco estranho, mas o facto de não ter ido muito longe acabou por me surpreender mais que o contrário. Acabaram por deixar todo o enredo bem mais simples do que davam a entender nos trailers e o filme acabou algo morno na sua maioria.
Apesar disso temos momentos bem interessantes com Lawrence e Pratt, incluindo algumas cenas um pouco mais escaldantes. É um filme que no inicio começa de forma bem interessante, tenso, dá a conhecer o personagem destinado a viver sozinho no espaço durante toda a sua vida, mas é depois quando entra a segunda personagem e a forma como esta é apresentada e introduzida na história ficou um pouco aquém do que esperava. Ao longo do filme também não houve grandes surpresas dos acontecimentos.
Acho que Passageiros é um filme que tinha uma premissa bem interessante e que se apresentou de forma muito boa, capaz de acabar num grande filme. Acabou como um filme mediano de ficção, com grandes efeitos, mas pouco conteúdo. Promete algo que depois não é capaz de oferecer completamente. Um filme que vale a pena pelas imagens lindíssimas que vai mostrando, mas pouco mais.

















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