O meu pai tinha uma pequena propriedade em Nottinghamshire: entre cinco filhos, eu havia sido o terceiro a nascer.
Com nova tradução, chega às livrarias um dos maiores romances de sempre, As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. O poeta T. S. Eliot chamou-lhe «colossal» e acrescentou: «Swift é o melhor escritor de prosa em inglês, o maior homem que já escreveu prosa em inglês.» Publicado originalmente em 1726, há 291 anos, o livro As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, é uma das obras mais conhecidas da história da literatura. E é outra vez T. S. Eliot que nos guia afirmando que «com o King Lear, de Shakespeare, isto é das coisas mais trágicas que já algum dia se escreveu». Um livro para ler, reler e voltar a ler uma e outra vez ainda. A Guerra e Paz junta-o à sua colecção de clássicos já a partir de 2 de Novembro, numa altura em que se assinalam os 350 anos do nascimento de Jonathan Swift.
Aqui, em As Viagens de Gulliver, encontra-se o mundo. A personagem principal, um inocente médico inglês, transforma-se num intrépido viajante que, ao longo deste livro, empreende quatro viagens por terras distantes, a maioria inventadas. Naufragando em paragens desconhecidas, descobre civilizações fantásticas, excêntricas, mas também a cupidez, a inveja e a intriga. Os velhos vícios da humanidade, satirizados pelo olho cirúrgico de Jonathan Swift, grande ironista, numa prosa magnífica.
Quem nunca ouviu falar deste gigante que um dia acorda rodeado de pequenos seres, os liliputianos? Traduzida por Frederico Pedreira, a edição da Guerra e Paz inclui ilustrações de Arthur Rackham. Na sua elegância, As Viagens de Gulliver é um retrato literário que, da literatura dispensa o ornamento e a polidez, para pintar, afinal, o retrato de uma humanidade escura e irrespirável. Obrigatório.
Jonathan Swift
15x23
Ficção / Literatura Estrangeira
368 páginas
19,50 €
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores
Sinopse:
As Viagens de Gulliver é um dos livros mais conhecidos da humanidade. Quem nunca ouviu
falar deste gigante que um dia acorda rodeado de pequenos seres? Quem nunca viu uma das
suas inúmeras adaptações fílmicas? No entanto, quem leu o livro? É a desgraça das grandes
obras, sempre mais citadas que lidas.
Aqui, encontra-se o mundo. Gulliver, um inocente médico inglês, transforma-se num intrépido
viajante. Naufragando em paragens desconhecidas, descobre civilizações fantásticas,
excêntricas, mas também a cupidez, a inveja e a intriga. Os velhos vícios da humanidade,
satirizados pelo olho cirúrgico de Swift, o grande ironista, numa prosa magnífica.
Mas nem só de sátira vive a literatura. A literatura é também sonho e imaginação. E isso não
falta. Venha conhecer seres minúsculos e gigantes amáveis, ilhas voadoras habitadas por
intelectuais absortos, gente que nunca morre, cavalos faladores que cultivam a razão e humanos
bestiais; há ainda marinheiros, piratas e até um capitão português.
Uma obra única, uma personagem inolvidável, um livro a ler e a reler, uma e outra vez ainda.
Sobre o autor:
Jonathan Swift. Nasceu em 1667 e morreu em 1745, em Dublin, Irlanda. Formou-se em
teologia, e tornou-se sacerdote da igreja Anglicana. Durante a sua vida, esteve envolvido na
política, tendo sido membro dos partidos Tory e Whig. É um dos maiores autores da língua
inglesa, e escreveu obras nos mais diversos géneros, romance, poesia, diários ou panfletos
políticos. Notabilizou-se pelo uso exímio da sátira e do humor, sendo considerado o inventor do
humor negro com o texto Uma Proposta Modesta. Depois da sua estadia em Inglaterra, onde
conseguiu incompatibilizar-se com a própria rainha, regressou à Irlanda, notabilizando-se pela
defesa dos interesses irlandeses face à política inglesa em relação à ilha. As Viagens de Gulliver
é o seu livro mais lido, traduzido e editado, sendo hoje uma leitura obrigatória no cânone da
literatura universal.
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