Mário Vieira de Carvalho revisita o pensamento e a obra de Fernando Lopes-Graça (1906-1994) num conjunto de quatro ensaios, que procedem a uma revisão crítica de um dos momentos mais polémicos da «competição» pela modernidade musical em Portugal. A modernidade de Lopes-Graça – a verbalizada como projecto estético e a que se manifesta na sua música, na sua visão do mundo e na sua acção cultural e política – é um processo emergente a partir da constelação de possibilidades que a ancoragem num certo e determinado aqui e agora lhe podia oferecer.
Esse processo desenvolve-se no confronto com algumas das questões mais cruciais e controversas que marcam a modernidade em arte e, em particular, na música, que são aqui passadas em revista: as tensões entre autonomia da arte e militância política; a dicotomia forma/conteúdo; o conceito de música nacional e a dialéctica local/universal; a abertura à contingência contraposta à crença num progresso linear.
Com este livro de Mário Vieira de Carvalho, a leitura e entendimento da obra de Lopes-Graça renova-se e ganha em actualidade.
LOPES-GRAÇA E A MODERNIDADE MUSICAL
Mário Vieira de Carvalho
15x23
144 páginas
Não Ficção/Ensaio
13,95 €
Nas livrarias a 6 de Dezembro
Guerra e Paz Editores
Mário Vieira de Carvalho
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13,95 €
Nas livrarias a 6 de Dezembro
Guerra e Paz Editores
SOBRE O AUTOR:
Mário Vieira de Carvalho. É professor catedrático jubilado de Sociologia da Música na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL) e investigador integrado do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), que fundou em 1997. Doutor em Ciências Musicais pela Universidade Humboldt de Berlim (1985), a sua extensa obra científica distribui-se especialmente pela música portuguesa e a música contemporânea, a ópera e as relações da música com a literatura e a política. Além disso, exerceu a crítica musical na imprensa, onde tem continuado a publicar crónicas e artigos. É sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e membro da Direção da Academia Europeia de Teatro Lírico (Viena). Foi presidente do Conselho Científico da FCSH (1997-2002), vice-reitor da UNL (2002-2004) e secretário de Estado da Cultura (2005-2008)
Mário Vieira de Carvalho. É professor catedrático jubilado de Sociologia da Música na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL) e investigador integrado do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), que fundou em 1997. Doutor em Ciências Musicais pela Universidade Humboldt de Berlim (1985), a sua extensa obra científica distribui-se especialmente pela música portuguesa e a música contemporânea, a ópera e as relações da música com a literatura e a política. Além disso, exerceu a crítica musical na imprensa, onde tem continuado a publicar crónicas e artigos. É sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e membro da Direção da Academia Europeia de Teatro Lírico (Viena). Foi presidente do Conselho Científico da FCSH (1997-2002), vice-reitor da UNL (2002-2004) e secretário de Estado da Cultura (2005-2008)
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