Há séries que teimam em não largar o nosso pensamento e desde a primeira temporada de Stranger Things que sinto isto acerca desta obra. Se a temporada antecessora nos deixou toda uma sensação de nostalgia, principalmente para aqueles que viveram nos 80 e 90, então agora somos ainda mais sobrecarregados com toda esta sensação. A Netflix criou aqui uma das melhores e mais interessantes histórias e ambientes. Algo tão poderoso que até filmes como It encaixaram todo este estilo na sua própria produção.
Stranger Things acabou por se tornar uma moda nostálgica, que todos querem recriar e fazer ainda melhor, mas continua a ser este conjunto de episódios que completam a segunda temporada e garantem uma das melhores experiências que já tive em séries. O trabalho feito é poderoso e capaz de nos deixar de boca aberta, divertir-nos e ligar-nos ainda mais às personagens.
Se os miúdos que fazem parte deste conjunto já eram os mais fantásticos da televisão, então agora vieram só confirmar e com as novas introduções, que ajudaram a estabelecer ainda mais o universo. Sem dúvida um elenco muito bem construído e que está aí para evoluir, mostrando o crescimento dos próprios pequenos, que se mostram cada vez mais cómicos e sérios no seu trabalho.
Há alguns problemas nesta temporada, principalmente ali pelo meio, com alguns momentos menos interessantes, que serve quase de rampa de lançamento ao grand finale, mas acaba por valer o facto da Netflix disponibilizar a série toda de uma vez, não deixando os fãs com um sabor amargo ali no meio da série. Acabamos por seguir para o próximo episódio e tudo o que está errado fica para a história.
Posso só comentar aquele final? Por favor deixem-me fazê-lo. Só não o vou fazer de forma direta porque é realmente um grande final e merece ser visto. Por isso se ainda não viram a temporada dois de Stranger Things, ou se não viram a série toda, aproveitem porque é mais que obrigatória.
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