No final do dia de Domingo já a exaustão da equipa era imensa, mas a criatividade continuava! Ainda com actividades a fazer, como stands a explorar e pessoas com quem conversar, eu caminhei para aquela marca que mais me acompanhou durante a minha vida de gamer: a Sony PlayStation. Não estava logo na entrada, mas um bocadinho mais à frente, com uma banner sobre o comprido do Call of Duty: Black Ops a receber aqueles que a visitavam. Nas plataformas, alguns dos títulos que mais a caracterizavam: o FIFA, o God of War 4, e a demonstração em rede do Call Of Duty. Depressa interessei-me por um título que nunca joguei em infância: Spyro, Reignited Trilogy. Lembro-me perfeitamente em miúdo, no alto dos meus oito anos de como se conversava deste pequeno dragãozinho roxo e como era divertido o ambiente aberto em que se jogava. Por força das circunstâncias, nunca ultrapassei a febre do Crash Bandicoot, e estava muito curioso de finalmente experimentar pela primeira vez o título.
Entrei naquele mundo e foi-me dado a escolher que nível eu desejava jogar. Não conhecendo o jogo fui logo para o primeiro do Menu: Stone Hill! A minha primeira impressão, logo de imediato, foram os gráficos! O jogo está fascinante, com cores muito vivas, mas não em demasia, conseguindo conciliar um estilo de desenho infantil, mas com toda a capacidade gráfica da plataforma. O Spyro então está um espanto: com um roxo proeminente, o realce das asas e dos laranjas do seu corpo, torna o dragãozinho bastante agradável de se ver nas suas acções pela aventura!
Controlamos o Spyro na terceira pessoa, com um ataque de carga de cabeça e um ataque de fogo, como tradicional nos dragões. O ambiente é aberto e os inimigos são divertidíssimos! Existiam ovelhas que fugiam quando me aproximava, e quando as atacava com um ataque de fogo elas ficavam sem a lã. Despidas do seu tradicional casaco branco, faziam uma pose que me pôs a rir ás gargalhadas pois fez-me lembrar aquela famosa pose da Marilyn Monroe com o vestido branco a esvoaçar (graças a Deus ninguém me expulsou pela loucura de riso!). Outros inimigos eram os carneiros que vinham com o seu ataque de carga, e também comicamente se afastavam a arder com o ataque de fogo! Existiram também os magos, que eram empurrados para trás com o meu ataque de cabeça! Na liberdade e abertura enorme que o mundo tinha aproveitei para apanhar imensas gemas que estavam espalhadas no mundo, ou dentro de baús, ou a derrotar os meus inimigos. Com o decorrer da minha aventura, encontrei uns dragões em estátua que julgava que eram uns colecionáveis no jogo, mas qual a minha surpresa que quando os atacava, eles transformavam-se em dragões grandes e simpáticos! Como era uma versão de demonstração, fui pesquisar um bocadinho e, no primeiro título, tínhamos de libertar dragões que foram transformados em estátua por um vilão, e foi-me desta forma tudo explicado!
Spyro é um dragãozinho que me conquistou pelo divertimento que causa. O mundo é aberto e bastante cómico, os controlos são intuitivos, o ambiente não é simplista em demasia e nem extremamente complexo. Para um jogo infantil e juvenil tem tudo o que poderíamos esperar: belo, cómico e divertido. Fez-me arrepender de não ter jogado os originais, mas é garantidamente um título em ter em conta para quem quer ter excelentes momentos de divertimento em família.
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