É certo que um dos meus contos preferidos é "A Bela e o Monstro". Delirei com o filme em live-action com a Emma Watson e talvez por isso tenha um certo carinho por esta história de Eloisa James. Nunca tinha lido nada desta autora e depois desta estreia talvez me aventure em mais algum livro dela.
Piers, o conde de Marchant, não foi transformado por magia tal como acontece com o Monstro que conhecemos da nossa infância, nem tem o aspeto de um animal, mas foi modificado por um acontecimento ocorrido na sua infância que o transformou num homem frio, rude, duro, sarcástico e sem qualquer tipo de compaixão. Ele é um médico altamente competente que vive com uma perna lesionada, constantemente com dores, resultando no seu mau humor diário. Com esta personalidade e com uma certa arrogância, afirmando que é mais inteligente que todos, acaba por ser apelidado de Monstro. A própria autora assumiu que se inspirou em Dr. House, da série Fox, para elaborar esta personagem e é notável as aparências, especialmente na ironia presente nos diálogos. Esta semelhança fez com que a personagem masculina me cativasse porque sempre fui fã do Dr. House e do seu temperamento.
Quanto à nossa Bela, nesta história chama-se Lynnet e a jovem donzela vê-se envolvida num escândalo. Tal como diz o provérbio - teve a fama e não teve o proveito. Aconselhada pelo pai e pela tia, ambos só vêem uma solução, ela tem que se casar com o Monstro. Tudo é organizado, mas quando Lynnet conhece Piers reconhece que o casamento nunca dará certo. Piers, apesar de uma pessoa dura, admite a si próprio que Lynnet é a mulher mais linda que ele já conheceu e que a acha muito atraente. A história vai se desenvolver com os dois a conhecerem-se melhor na propriedade do conde, no País de Gales.
Com diálogos divertidos, cenas sensuais que envolvem uma piscina extremamente romântica e erótica, Milagre de Amor mostra-nos o conto "A Bela e o Monstro" de forma mais adulta, mas igualmente apaixonante. Tal como Bela amolece o coração duro do seu monstro, esta história vai conseguir também amaciar o coração do leitor.
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