Segunda Guerra Mundial. O casal romântico é Jack Novak e Ruth. Jack é um Major que é um homem que sempre foi conduzido para ter sucesso na sua carreia militar, especialmente como piloto. Ruth Doherty é uma das enfermeiras do exército e é ela que cuida do Major quando o seu avião cai num ataque. A partir do momento em que Jack olha para Ruth, ele sabe que tem que conquistar o seu coração, mas a tarefa não vai ser fácil, nada mesmo. Porque Ruth esconde segredos e a única coisa que pretende na vida é esquecer o seu passado e cuidar dos seus irmãos.
O que me agarrou nesta história foi o cenário britânico, o contexto histórico e tudo o que envolvia a vida das enfermeiras e até mesmo do exército, todos os sacrifícios e o sofrimento, que apesar de ser uma história literária tem um grande fundo de verdade.
Para um livro romântico, a história também acaba por ser fraca nesse aspeto porque o envolvimento das personagens acontece quase no fim do livro. Gostei muito mais do casal secundário, por menos não é um "casal sem sal".
O livro perde bastante quando se fala no par romântico, especialmente por Ruth e todo o seu segredo que fez com que ela rejeite o amor, porque apesar de tudo, é muito previsível e todo o seu pensamento de "coitadinha", por assim dizer, não foi um facto que aceitasse muito bem. Eu gosto de personagens femininas fortes e para mim, Ruth foge nesse aspeto. Outro facto negativo para mim, foi a relação toda com Deus e a religião. Admito, sou ateia, não acredito em Deus nem nada que o envolva apesar de viver num país cristão, o que fez que todas as passagens que envolviam este tema me afastavam do livro.
Sinceramente, não sei vou ler o primeiro e o último volume da trilogia, mas talvez me aventure por esses caminhos porque tenho lido em opiniões que o primeiro livro é muito melhor que este. Vamos lá ver se a Sarah Sundin dá a volta a isto!
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