Um amor vivido em papel e reprimido durante décadas, desvendado em As últimas linhas destas mãos, romance de estreia da autora.
É num ambiente nostálgico que Susana Amaro Velho constrói o seu
romance de estreia, As últimas linhas destas mãos, publicado pela
Coolbooks.
Um amor impossível e reprimido durante 30 anos é perpetuado através
de cartas secretas. Na fachada que constrói para viver, Alice mantém
um casamento de conveniência e circunstância. Após a sua morte, é à
filha Teresa que cabe o legado destas cartas escondidas.
Ao recebê-las, é confrontada com uma narrativa que não reconhece,
com personagens desconhecidas e com a sombra sempre presente da
sua mãe, que se alastra pelas cartas em contornos que Teresa nunca
julgaria serem possíveis.
Em As últimas linhas destas mãos, o que começa por parecer um
conjunto de cartas soltas, relatos de um passado de amor, afetos e
esperança revela-se uma história coesa e intensa, com espaço para
novas linhas escritas por outras mãos.
As últimas linhas destas mãos
Autor: Susana Amaro Velho
Formato: e-wook / capa mole
N.º páginas: 262
PVP: 5,99€ / 15,50€
Autor: Susana Amaro Velho
Formato: e-wook / capa mole
N.º páginas: 262
PVP: 5,99€ / 15,50€
Disponível a partir do dia 10 de Novembro
Coolbooks
SINOPSE
Depois da morte de Alice, a sua filha Teresa recebe uma herança que
a deixa intrigada: um monte de cartas, algumas com tantos anos
quanto ela, que contam uma estória de amor que não sabe se é ou
não real. Não conhece os lugares. Não reconhece as personagens.
Não sabe, sequer, quem é a própria mãe e onde se encaixa naquele
enredo.
Este amor em linhas vivido por Alice, de tão intenso, tão mordaz, tão
vivo e tão presente vai abrindo espaços, alimentando dúvidas,
resgatando culpas antigas e memórias apagadas.
Mas será ele suficiente para que Teresa possa, finalmente, perceber e
perdoar a mãe? Irão as últimas linhas de Alice ser mais fortes e
enlaçar o que em vida não conseguiu prender?
SOBRE A AUTORA
Susana Amaro Velho. Nasceu em Mafra em 1986 e cresceu com as fábulas dos reis e rainhas,
que lhe alimentaram a curiosidade e as leituras ainda em miúda. O seu
primeiro conto, escrito aos nove anos, era sobre uma menina de Mafra
que vivia no bairro camarário dos avós, aquele que ainda hoje lhe serve
de inspiração, e que queria ser jornalista para poder entrevistar pessoas
e conhecer lugares. Perdeu-se o conto, mas não o amor pelas palavras
e pelas viagens. Licenciou-se em Jornalismo e depois em Solicitadoria,
porque o saber não ocupa lugar. E as folhas rabiscadas também não.
Escreve desde que aprendeu a juntar letras e sobre tudo. Aliás, a
memória mais viva é a que vive nas linhas de um caderno. É autora do
blogue «What su Wants». Este é o seu primeiro romance.
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