O Playboy de Vi Keeland

Este foi o primeiro livro que li da escritora Vi Keeland.  Nesta história somos apresentados a Hunter Delucia, um arquiteto charmoso e de sucesso com um senso de humor muito perverso. Ele conhece Natalia (Nat) Rossi no casamento dos seus amigos em comum - ele é padrinho de casamento e ela é dama de honor - e sua química é instantânea, intensa e muito quente. Ele quer apenas uma noite com ela e persegue-a com gracinhas inteligentes e declarações obscenas, mas Nat bloqueia todos as suas tentativas, mesmo que esteja insanamente atraída por ele. Ele é adoravelmente arrogante e não está acostumado a ser rejeitado, mas consegue abandonar o casamento com um beijo e o número de telefone. Pena que é um número falso.

Nat está redundante em ter algum tipo de relação com Hunter, porque divorciou-se e tem a custódia exclusiva da sua enteada adolescente, e seu ex-marido está numa prisão federal. Ela é cínica sobre o amor e não procura por alguém que possa lembrá-la do seu relacionamento anterior. 

Hunter e Nat são reunidos novamente por causa dos seus amigos, e ele está ainda mais determinado a convencê-la. Portanto, quando ela o vê novamente e lhe dá um número falso de novo, Hunter é criativo e adota uma maneira carinhosa de se voltar a encontrar com Nat.  O nosso protagonista assim começa uma caminhada paciente para a convencer a terem um caso que será apenas diversão e sexo, assegurando-lhe que o seu coração estará seguro. Natalia lá concorda em ter um relacionamento com Hunter, mas não foram capazes de se enganar e apaixonam-se um pelo outro. No entanto, Hunter tem um segredo sobre o porquê de ele não querer um relacionamento de longo prazo com Natalia, um segredo que pode mudar a vida deles.

Tanto Hunter quanto Natalia têm muita bagagem emocional. É impossível não se ligar com as personagens e torcer por eles, enquanto lentamente começam a lutar contra alguns demónios interiores e que explicam muito das suas atitudes. É óbvio porque Nat está hesitante em começar um relacionamento sério, mas as motivações de Hunter não são claras, e eu estava muito curiosa para descobrir mais sobre ele e o seu segredo. O seu passado é gradualmente revelado através do uso consciente de flashbacks, e eles são o complemento perfeito para manter o leitor clamando por mais informações e entranhar-se na história. 

Um aspeto que não apreciei no livro foi o comportamento de Hunter em algumas situações, em que ele age como um idiota e manipula Nat e foge por causa do seu passado conturbado. Eu tive alguns problemas em conectar-me com a personagem principal e mesmo com eles como um casal nestes momentos.

A história é contada em dupla na primeira pessoa, ou seja, temos a versão da história contada pelas duas perspectivas, sendo que a maior parte contada por Hunter é sobre o seu passado.

No final, este é um romance muito bem escrito, com alguns tópicos difíceis de abordar, mas também é temperado com brincadeiras dinâmicas, engraçadas e uma dose forte de bondade fumegante que realmente faz este romance ganhar vida. Se és um leitor de romances, aconselho vivamente a leitura e poderás achar este livro viciante!
Cristiana Ramos
Escrito por:

Dividida entre o mundo da Ciência e o mundo Geek. Viciada em livros e viagens. Espectadora assídua no cinema, especialmente se aparecer um certo Deus com cabelos loiros. Adora filmes de terror. Louca por cães, mas eles são tão fofos! Romântica incurável (apesar de não admitir). Fã de Friends e Big Bang Theory.

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