Bonnie, a nova criança do gang de brinquedos mais famosos do planeta, chegou à idade de entrar na creche. Como é natural, receia esta grande mudança e graças a Woody (Tom Hanks) que a segue clandestinamente na sua mochila, consegue ter uma boa experiência no dia de apresentação já que, como criança muito imaginativa e criativa que é, cria um amiguinho com bocados de lixo a quem dá o nome de Forky (Tony Hale). Woody, apesar de já não ser o brinquedo preferido (como nos tempos de Andy), e estar confinado ao armário, continua a querer o melhor para a sua criança. Quando a família decide fazer uma viagem de auto-caravana antes do começo do ano escolar, caberá ao determinado Xerife garantir que Bonnie não perca Forky, o seu novo brinquedo predilecto. O problema é que Forky, feito de lixo, não tem noção de que é um brinquedo e tentará escapar para o caixote do lixo, uma e outra vez, sempre com Woody no seu encalço. Até que o inevitável só podia acontecer: Forky foge pela janela fora, deixando-os aos dois perdidos na estrada.
O que poderia ser uma simples aventura de regresso a casa, torna-se algo muito mais empolgante, ou não estaríamos a falar de Toy Story. Woodie dá de caras com alguém muito especial, do seu passado: Bo Peep (Annie Potts), a bela boneca pastorinha que vive agora como um brinquedo perdido, e já não é a frágil donzela de outrora, apesar de ser feita de porcelana. Também entram em cena novas personagens, cada uma mais hilariante que a anterior: os peculiares Ducky e Bunny (interpretados pela épica dupla de Key & Peele), a minúscula Giggle McDimples (Ally Maki) e o canadiano Duke Caboom (Keanu Reeves), que é especialista em despenhar-se na sua mota de acrobacias. Juntos terão de enfrentar a sinistra Gabby Gabby (Christina Hendricks), uma boneca presa numa loja de antiguidades, que já veio com defeito de fábrica e o que mais quer no mundo é o amor de uma criança, custe o que custar. Os seus capangas bonecos ventríloquos parecem tirados de um filme de terror e confesso que me deixaram os pêlos em pé. Mas, depois do final um tanto ou quanto macabro de Toy Story 3, com a morte por incineradora do mau-da-fita Lotso, o amargurado urso roxo, suponho que desta vez quisessem dar um final mais leve e feliz à antagonista da história. Qual é o final feliz? Eu não sou de spoilers, terão de ver por vocês mesmos!
Para mim, foi um momento muito especial. Se pensarmos que o primeiro filme saiu em 1995, quando era eu um pedaço de gente, isso soma para mais de vinte anos de Toy Story. Vinte e tal anos de sequelas tão boas como o original, de histórias de amizade e lições de vida. Eu, tu, crescemos com o medroso Rex (Wallace Shawn), o intrépido Slinky (Blake Clark), o porquinho Hamm (John Ratzenberger), o refilão Mr Potato Head (Don Rickles), a destemida Jessie (Joan Cusack), o aventureiro Buzz Lightyear (Tim Allen) e o para sempre fiel Xerife Woody, que tem finalmente, o tão merecido final feliz, nesta que pode bem vir a ser o fim de uma saga. Ou, quem sabe, talvez não… Estreia já a 27 de Junho!
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