Especial NaniCon Videojogos


Uma semana após a NaniCon é que decidi escrever este pequeno texto, e tem a sua razão de ser! Todos nós sabemos como são estas coisas, se agimos a quente podemo-nos arrepender… Entrei no sítio da convenção, logo bem recebido pelo pessoal da organização que depressa me pôs uma pulseirinha branca. Logística fantástica, muito bem organizada, com os espaços bem definidos, divertidos e um dia que passou a correr. Eu não queria dizer que foi tudo muito bom mas… Foi! Ai como foi, aquilo foi tão fantástico que lamentei ter chegado às nove da manhã, e cinco minutos depois reparei que o meu relógio apontava as onze da noite, o que é que raio se passou? Foi Nani? Pois foi!

Ser recebido pelo All Might na zona de videojogos não é para qualquer um. Abracei-me àquele senhor, e junto ao seu peitoral esquerdo pensei: esta convenção tem tudo para vingar em todos os tempos! Depressa me pus no espaço de Videojogos, e notei que estava dividida em uma parte retro, representada pela ArcadeGame; outra parte organizada pela Lan House Station de Braga com torneio de My Hero One’s Justice e de Super Smash Bros. Ultimate, onde também podíamos experimentar Playstation VR. Também presentes tínhamos produtores de software e de aplicações, com muita inspiração para dar!

Introduzindo os torneios, estes foram organizados com dois objetivos: apresentar um jogo relacionado com Anime, e outro jogo com um intuito mais desportivo, no âmbito de professional gaming. A presença da Lan House Station foi muito importante nos dois. Como o seu representante André Oliveira explicou, esta é uma casa especializada em torneios em rede, apesar de contar com consolas actuais e espaço Lounge para convívio! Para o Super Smash Bros., entraram os profissionais contando com a presença de Fighting Polygon Team que, com a sua experiência e os seus comandos de GameCube, mostraram como se faz 200% de Dano a personagens! Após arrepios de espinha com murros e pontapés, lá continuei para os mais corajosos do salão, aqueles que põem as cabeças dentro das bocas dos leões, os Developers de Jogos! Com os Innovative Work aprendi que para a paixão que têm vir de Alverca é para meninos, e assim marcaram presença com o seu Tap Courage. Jogo onde a rapidez do dedinho a bater no rato é importante para derrotar os inimigos no ecrã, que com uma pitada de RPG tornará este jogo um sucesso! Uma surpresa foi o Jogo Thairis, de Inês Martins no Design e Rui Costa na Mecânica. Completamente inovador combinando tecnologia e jogo clássico de cartas, transporta-nos simultaneamente para o Mundo Thairis e para o Mundo Real! Fiquei maravilhado com a ideia e com o que vi, não vos digo mais novidades porque aquilo é assombroso! Temos de os seguir e, em Março de 2019 teremos novidades! Outro que não pude deixar escapar foi o Canvas Departure de António Barreiro (XPop) e Manuel Milhazes (Hokutoyuki). O jogo é extremamente desafiante, um side-scrooler em 8 bits, dividido em dois planos diferentes, o grafismo é brilhante e espero que saia rapidamente. Foi-me apresentado outro jogo, o Bete Noire, um Survival Horror. Eu não joguei porque fico muito ansioso com estas coisas, e assim só vi que a inteligência é muito importante, e para quem gosta será com certeza um título a ter em conta! Com ArcadeGame voltei à infância, com as suas máquinas de Arcada montadinhas para nós. Quantas vezes joguei Metal Slug, King Of Fighters, Waku Waku 7, The Punisher, Art Of Fighting, Wind Jamers, lá sei, estavam lá todos, fantástico!

O espaço foi também abrilhantado pelos jogos de tabuleiro e pelo coleccionismo! A Maestrina esteve presente com a demonstração de alguns jogos como Dixit, Carcassone, Virus, Hive, Jungle Speed, Sushi Go, Fantasma Blitz, Bar Bestial e o Rei Tóquio. Tugas no Gumpla apresentaram a montagem de maquetas de Gundam. Com a sua colecção privada tive o gosto de ver o Strike Gundam, o RX 78 - 2, o Zaku 2, o F-91, entre muitos. Por fim, esteve presente um grupo de Dungeons and Dragons. Composto pelos representantes Lucas, Miguel e Cristophe tive o prazer de ver como um jogo complexo abre horizontes à imaginação, com uma linha de história e regras sem limites!

Foi um dia tremendo, em que vi pela primeira vez um auditório cheio, com pessoas sem lugar para ver Cosplay. Foi também o dia em que num painel onde se fazia uma homenagem ao fantástico Stan Lee vi uns meninos a dizerem que um herói que se disfarça de morcego e aparece quando se liga uma luz é o seu herói de infância, e disseram mal do magnânimo e omnipotente Capitão América, muito cómico!

Até para o ano Braga! Pela diversão, estarei presente na próxima NaniCon!
Armando Mateus
Escrito por:

Gamer dedicado, leitor apaixonado e escritor nos tempos livres. Fascinado por um todo produzido pela sociedade: a Cultura, o símbolo dos velhos e dos novos tempos!

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