Crónicas de um Jogador

Toy Story

Gameboy

Toy Story


Aquando de mais uma reunião para o Dia mais Geek, a necessidade um entretenimento tornava-se muito urgente. As reuniões por vezes monótonas e bolorentas por se falar em demasia em trabalho dão cabo da cabecinha de qualquer um, especialmente após uma longa semana a “bolir”. Este argumento adensa-se mais se formos a pensar que alguém chegará sempre atrasado, por muito que se diga que chegamos todos a horas. 

Com tantas premissas na cabeça procurei algo que nunca tivesse jogado e achasse adequado para a ocasião. 

Um jogo para Game Boy afigurou-se me à frente, muito por causa de tanta publicidade quanto ao seu novo filme. Toy Story, com Woody, Buzz Lightyear e Companhia voltaram-me ao imaginário e entraram no meu Game Boy.

Preparação para a reunião e tudo se concretizou, houve malta que se atrasou e a reunião durou, também tive a minha excelente oportunidade para jogar.

Toy Story é daqueles filmes que tem sempre uma cena que nos dá um aperto no coração. São os nossos brinquedos… e colocar emoções humanas nestes nossos queridos brinquedos… que golpe tão baixo…

Continuando, e agora com Spoilers para todos que ainda não tenham tido a possibilidade muito remota de ainda não ter visto o primeiro filme desta Saga. Toy Story, “the first”, trata de um novo brinquedo chegado num Natal pelos anos de 1990. Os outros brinquedos sempre curiosos com o que está para vir, convocam as suas tropas para escutar e perscrutar o Natal da sua criança. Aparece um novo astronauta o Buzz Lightyear, com asas, lasers e capacete. Woody enciumado, com medo de deixar de ser o “Rei do Pedaço”, entra em tropelias até tudo acabar bem.

O jogo é uma reprodução do filme, e dos seus congéneres para a Sega Mega Drive e para a Super Nintendo, mas com menos níveis e só com duas músicas!

Estamos perante um jogo de plataformas que replica de forma belíssima e interessante todos os cenários da aventura, pela pele de Woody, desde o quarto do Andy até à oficina do Sid! O Woody e os principais personagens estão lindos, gráficos impressionantes, algo que me fez lembrar de forma imediata os do Donkey Kong Land para a mesma plataforma.

O nosso Woody pode saltar, usar a sua corda para enrolar os inimigos e esquivar-se dos obstáculos. Um cartucho de 1996 e “Tenho uma cobra nas botas" nunca foram tão originais.

No entanto não existe bela sem senão e então este título, peca demasiado na jogabilidade. Os movimentos lentos de Woody, a não intuitividade na mecânica do jogo, a falta de indicações de como se passava o nível (excepto umas dicas no início), e alguns níveis excessivamente longos, fizeram que não tivesse uma boa experiência. 

Em casos demasiado difíceis, medidas desesperadas, e recorri depressa à belíssima ferramenta da memorização. Decorei nível atrás de nível, inimigo atrás de inimigo até conseguir levar Woody e Buzz para dentro do carro onde estava o seu querido Andy.

Não é preciso dizer muito, mas eu com um Joypad nas mãos e um ecrã com um joguinho, estes meninos foram para “o Infinito e mais Além”, e viveram felizes para sempre até à próxima aventura!

Um abraço a todos!
Toy Story
Jogado em: Gameboy
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Armando Mateus
Escrito por:

Gamer dedicado, leitor apaixonado e escritor nos tempos livres. Fascinado por um todo produzido pela sociedade: a Cultura, o símbolo dos velhos e dos novos tempos!

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